quarta-feira, 10 de maio de 2023

 “Nunca espero,

ainda que com esperança”

(disse, e se tornou o primeiro verso

desse poema),


é apenas uma forma de autoproteção 


diante da liberdade que te falta.


E me faz falta, porque te quero.


Rogo ao universo,


ao menos,uma saudade


mansa e breve.


E que sejas logo e sempre


o sol das manhãs nubladas


que virão.




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