Ela era grata a ele, afinal,e sobretudo,pelos seus frutos.Ainda mais porque, a ela, lhe coube a colheita da doçura e isto tinha a ver,sim, com escolha.Pois que,para se sentir o sabor,há que se estar com o apetite,a vontade de saciar-se desde os olhos e até todos os sentidos.E,ah(!),eram doces bebês,logo meninos crescidos e alimentavam-lhe a alma com perfume inigualável,com o gosto então salgado do suor típico de crianças após as brincadeiras.A pressão das peles macias nos abraços,os beijos lambidos e quentes vindos da correria.
Ela era grata a ele, afinal,e sobretudo,pelos seus frutos.
Fosse apenas isso e já lhe bastaria para dali adiante.Mas não é que,em um dia,no qual apenas a dor lhe parecia possível,viria ao seu encontro,como contraponto,a liberdade? É claro que esta não surgiu assim,do dia para a noite,para que ela não saltasse perigosamente ao seu encontro.Demorou algo para notar que aquele peso nas costas eram as asas, insistindo em abrirem-se e,finalmente,no voo gozou,vida afora.
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