Em uma de minhas muitas leituras me"disseram"mais ou menos assim:"se você gosta,escreva,conte sua história,nem que seja somente para os de sua família".Ouso na Prosa Poética e,então,esta não será uma história linear.Deve se parecer com uma colcha de retalhos que o leitor terá que,ele mesmo,ir costurando aqui e ali.Seja,então, um edredon aconchegante,recheado de metáforas...Espero que goste,que se identifique...e também se anime a ser um contador de histórias!
sábado, 24 de dezembro de 2011
Natal
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
“Musculação cerebral”:As Capitais
A oração de nutrir-se das paisagens,urbanas ou não
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Às vezes, “esquecer de rezar”e cair no sono…
Estorinhas antes de dormir ou a qualquer hora...
Dona de nossas manhãs…
Quando não entra,
sai o sol pela janela.
Que,agora,
todos os dias são iluminados
pela tua presença.
E quando a luz
e o calor
estão por toda parte?
Ah!Aí,então,o tamanho
da alegria
somente se compara
à beleza da praia,
dona de nossas manhãs...
Quarto de Brinquedos,da cor do sol...para os dias nublados..."quando não entra,sai o sol pela janela...
A Praia…
...sempre foi o nosso quintal.No início ficava a uns cinquenta passos e logo a uns dez.E descíamos(do prédio) todas as manhãs para recebermos as nossas doses de vitamina D,endorfina,vitamina S (de sujeira,da areia).Também para encontrar outras crianças e mamães (muitas vezes babás).
A praia se constitui,sim,num grande fórum de debates sobre assuntos diversos do dia-a-dia ,coisa que as mulheres sabem levar muito bem...Nem sempre desse contato nascem profundas amizades,mas a gente acaba se conhecendo de vista por toda a vida,numa cidade que não é tão grande assim...
Quando os meninos iam separar os brinquedos para levar à praia,eu sempre os advertia que levassem somente o que quisessem e pudessem compartilhar e que não se estava livre de se perder uma ou outra peça em meio à areia.Algumas vezes nós encontrávamos uma pá ou uma forminha que não eram nossas e nem de ninguém que estivesse ainda por ali.Então,as levávamos para casa e as trazíamos no dia seguinte para vermos se,então,encontraríamos o dono dos brinquedos.Quando isso não acontecia, à nossa sacola de praia eram agregadas “novas” peças que,invariavelmente,Tiago e André passavam a achar as melhores,pelo menos por algum tempo...
É uma pena que essas manhãs na praia aos poucos foram sendo substituídas por aulas de música e natação,entre outras.Sentimos falta disso até hoje mas parece que acaba sendo assim mesmo para todo mundo,com as crianças crescendo e aparecendo novas oportunidades.Com o Tiago ainda na segunda série,com 7 anos(o André com 4),passamos as fazer as nossas atividades principais pela manhã(trabalho e escola) e então,sim,adeus praia durante a semana,a não ser algumas escapadas à tarde para andar de bicicleta ou skate;no fim acaba restando apenas o fim-de-semana para esse inigualável lazer...E vamos nos contentando em olhar a paisagem da janela,sentir a brisa do mar e dizer:que dia lindo!
Música,sempre!
O Tiago constituiu a minha primeira platéia,desde a barriga.Sim,eu não me contentava em,apenas,ouvir músicas; mas eu preferia mesmo era cantar.E a platéia estava ali,não podia ir embora e começava a gostar e,logo,a cantar junto.E logo já éramos um trio,com o André.O papai bem que tentou nos acompanhar algumas vezes mas ele mesmo sabia que aquela não era a sua praia...
E por falar em praia...
As Papinhas
Não me considerava uma cozinheira sequer razoável.Mas,dominando minimamente a culinária e, bem mais, os princípios de uma dieta equilibrada, adicionei uma dose de esforço e muita vontade para me encarregar de,eu mesma,preparar as papinhas dos 6 meses até 1 ano de idade.Mesmo trabalhando por meio período(o da tarde)fazia questão de pedir ajuda apenas no corte dos legumes e “mandava ver” nas receitinhas que compilava nas revistas de bebês e num livro especialmente elaborado para esse fim...