A tragédia se abateu
sobre o meu muso insuperável.
Ainda vive, mas abatido, limitado
e, por isso, forçosamente recluso.
Para mim, é com se não vivesse.
Ainda nos veremos
nesta existência?
Com a certeza
de que seu coração
me foi entregue,
o meu pensamento
diário e insistente, tristíssimo,
é imaginar
a dor de suas perdas,
no corpo e na mente.
A tragédia se abateu
sobre o meu muso insuperável.
E, por assim ser,
fecha-se o ciclo dos poemas
de amor- Eros.
Houve outros ,
hoje sei que menores.
Pois que este fez-se ápice,
sim, insuperável, derradeiro amor..
E, como nos encantávamos juntos,
com o mar, as pedras,
as montanhas, os pássaros,
sol e lua...
...e como nos desencantávamos juntos
com as injustiças deste mundo,
todos os versos a partir de então,
amor- Ágape & amor -Phílos,
sejam cânticos
a sublimar nosso amor- Eros,
embalando nossas almas
até nosso próximo reencontro,
por aqui (?) ou na eternidade...
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