É que faltaram-me os vinte mangos - moeda santista - ou,ainda que não me tenham faltado,comprometi-os em,digamos,um evento futuro,simples como um almoço ou idas e vindas em transporte coletivo ou nesse aí,alternativo,tão em moda.Você há de convir que comer e mover-se pela cidade também são coisas importantes!Também havia a presença do filho caçula em casa,tão irresistível...
Fiquei.Mas fiquei a imaginar a partir do tema ou a deriva de Dom Helder,velho conhecido,o cara.Bem que ele me apoiaria nessa minha distância precavida de hoje em dia, do clero e de leigos engajados (argh!)).E,não,não se surpreenderia por constatar a permanência na Fé,esta sim,inabalável,quanto prática.
À prática sou grata,sobretudo,pela minha profissão...mas,por que ser grata, se foi chamado,vocação?Por isso mesmo.
Fato é que fosse eu publicitária ou estilista,por exemplos,não saberia o que fazer e teria,sim,que ir a algum lugar,de vez em quando ou em todos os domingos,para me lembrar do que sou e de como agir,ou não.
Mas o bispo poeta sabe da minha comunhão.E Jesus?Ah,esse eu encontro todos os dias,logo pela manhã - em muitos rostos - e lhe pergunto: "Olá!Como está?Sente-se melhor?Se precisar de algo,estou por aqui,irmão..."
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