Acho o seu nome lindo
e,de você,era tudo
o que eu sabia...
Mas,agora,como explicar
que,ao lhe ver
e atribuí-lo à pessoa,
incontida é,então,a vontade
de pronunciá-lo,
à repetição,
para ouvi-lo
em minha própria voz?
Ah,não adivinhe
que o seu ofício
é o que mais admiro
nesse mundo
e,fosse apenas isso,
quase me bastava...
Fique,somente,
com a poesia do desejo
que nos trouxe,urgente,
para essa celebração
da vida!
Fique.
E demore.
Em uma de minhas muitas leituras me"disseram"mais ou menos assim:"se você gosta,escreva,conte sua história,nem que seja somente para os de sua família".Ouso na Prosa Poética e,então,esta não será uma história linear.Deve se parecer com uma colcha de retalhos que o leitor terá que,ele mesmo,ir costurando aqui e ali.Seja,então, um edredon aconchegante,recheado de metáforas...Espero que goste,que se identifique...e também se anime a ser um contador de histórias!
sábado, 24 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
O Avesso do Claustro
Não,não é plágio.
O Avesso do Claustro é o nome de uma peça que NÃO fui assistir no Mirada,Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos.À dita "dramaturgia suscitada enquanto missa profana e poema",inspirada pela "lira do bispo poeta",FALTEI.
É que faltaram-me os vinte mangos - moeda santista - ou,ainda que não me tenham faltado,comprometi-os em,digamos,um evento futuro,simples como um almoço ou idas e vindas em transporte coletivo ou nesse aí,alternativo,tão em moda.Você há de convir que comer e mover-se pela cidade também são coisas importantes!Também havia a presença do filho caçula em casa,tão irresistível...
Fiquei.Mas fiquei a imaginar a partir do tema ou a deriva de Dom Helder,velho conhecido,o cara.Bem que ele me apoiaria nessa minha distância precavida de hoje em dia, do clero e de leigos engajados (argh!)).E,não,não se surpreenderia por constatar a permanência na Fé,esta sim,inabalável,quanto prática.
À prática sou grata,sobretudo,pela minha profissão...mas,por que ser grata, se foi chamado,vocação?Por isso mesmo.
Fato é que fosse eu publicitária ou estilista,por exemplos,não saberia o que fazer e teria,sim,que ir a algum lugar,de vez em quando ou em todos os domingos,para me lembrar do que sou e de como agir,ou não.
Mas o bispo poeta sabe da minha comunhão.E Jesus?Ah,esse eu encontro todos os dias,logo pela manhã - em muitos rostos - e lhe pergunto: "Olá!Como está?Sente-se melhor?Se precisar de algo,estou por aqui,irmão..."
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