Se aquela,
coitada,
não se preza
a perceber
cada dia,
a esta
o que cabe fazer,
sem a esperada
ousadia?
Só resta
(e mais nada?)
a reza,
mandinga, simpatia .
Em uma de minhas muitas leituras me"disseram"mais ou menos assim:"se você gosta,escreva,conte sua história,nem que seja somente para os de sua família".Ouso na Prosa Poética e,então,esta não será uma história linear.Deve se parecer com uma colcha de retalhos que o leitor terá que,ele mesmo,ir costurando aqui e ali.Seja,então, um edredon aconchegante,recheado de metáforas...Espero que goste,que se identifique...e também se anime a ser um contador de histórias!
Inspiro,
em oração,
na primeira sílaba
do teu nome,
o qual apenas soube,
no dia em que partiu,
por aquele
que mais te amou
e cuidou
nessa vida,
retribuindo-te
pela própria vida
que de ti recebeu.
Esta, que ganhou
para que um dia
cruzasse com a minha,
como um reencontro.
Inspiro,
em oração,
na primeira sílaba
do teu nome,
desde então,
para que assim,
iluminada,
sabendo mais
das coisas
que verdadeiramente
são,
sejas por nós.
Amém.